Um total de 60 arguidos, principalmente ligados ao PSD e PS, enfrenta acusações que somam 463 crimes, incluindo corrupção ativa e passiva, prevaricação e tráfico de influência. O ex-deputado Sérgio Azevedo é o mais acusado, com 51 crimes, enquanto o deputado Carlos Eduardo Reis responde por 21. Vários presidentes de juntas de freguesia também estão entre os implicados, com Vasco Morgado a enfrentar 27 acusações de corrupção passiva.
A investigação, que decorre desde 2018, revela um preocupante panorama de corrupção nas autarquias, levantando questões sobre a integridade dos responsáveis públicos. A perda de mandato e inelegibilidade de 13 autarcas propostas pelo MP reforça a necessidade de responsabilização e transparência na política local.