Os membros da oposição interna do Bloco de Esquerda (BE) criticam a direção do partido, apelando a uma avaliação política das atuais demissões e ao fim do centralismo autocrático. Em comunicado, os críticos rejeitam ataques pessoais e afirmam que as saídas de militantes estão ligadas a divergências sobre a posição do BE no conflito da Ucrânia. Mariana Mortágua, coordenadora do BE, considera as demissões parte de uma ‘tendência organizada’ e defende a linha oficial do partido.
Os subscritores da moção ‘E’ defendem um debate interno saudável, lamentando a falta de diálogo e a desvalorização das preocupações dos militantes. Criticam a direção por evitar responsabilidades e por tentar silenciar a oposição, argumentando que é necessário enfrentar as questões em vez de atacarem os críticos.