No debate sobre a moção de censura ao Governo PSD/CDS-PP, diversos partidos questionaram o primeiro-ministro, Luís Montenegro. O líder da IL, Rui Rocha, criticou a moção, sublinhando que os problemas graves do Governo não foram mencionados pelo Chega. Segundo ele, as razões para a censura estão ligadas a polémicas envolvendo membros do partido de André Ventura.
Mariana Mortágua, do BE, considerou a moção uma tentativa de desviar a atenção das falhas do Chega, enquanto António Filipe, do PCP, afirmou que a moção é apresentada pelo partido menos credível. O porta-voz do Livre, Rui Tavares, também criticou a hipocrisia do Chega ao apresentar a moção, sem ter votado contra a lei dos solos.
Por fim, Paulo Núncio, do CDS-PP, questionou a legitimidade da moção, considerando-a irresponsável e uma tentativa de desvio de atenção, enquanto o Chega enfrenta problemas internos. A discussão revela tensões entre os partidos e levanta dúvidas sobre a credibilidade da moção apresentada.
A moção de censura do Chega parece mais uma manobra de desvio do que uma crítica construtiva. As intervenções de outros partidos evidenciam a falta de credibilidade do Chega e a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre os problemas que afetam o país. Criticar é fácil, mas apresentar soluções é o verdadeiro desafio.