Durante uma conferência de imprensa no Funchal, Paulo Cafôfo, dirigente socialista, criticou o Governo Regional por não conseguir pagar medicamentos aos fornecedores do Hospital. A falta de remédios afeta tanto as urgências quanto os doentes crónicos e oncológicos. Além disso, Cafôfo destacou que as urgências estão sobrecarregadas, com um recorde de 230 altas problemáticas, exigindo uma reorganização do Sistema Regional de Saúde.
Cafôfo defendeu que a solução passa pela junção das áreas da Saúde e do Social, uma vez que as urgências estão a ser usadas como porta de entrada no Serviço de Saúde, em vez de serem o último recurso. Com listas de espera a aumentar significativamente, ele sublinhou que é necessário reverter a situação, que não resulta de falta de financiamento, mas de uma má gestão.