Debate da Moção de Censura na Assembleia da República

Durante o debate da moção de censura, Hugo Soares, do PSD, leu um ‘tweet’ da deputada Isabel Moreira, do PS, que criticou a transparência do primeiro-ministro, afirmando que a situação era um precedente grave. Soares, embora discordando de Isabel em outros momentos, elogiou a sua posição, omitindo, porém, a parte onde ela critica Montenegro. Ele defendeu que o país precisa de um primeiro-ministro sério e íntegro.

Soares também comentou que a moção foi um ‘autogolo’ para o Chega, permitindo ao primeiro-ministro esclarecer situações. Paulo Núncio, do CDS-PP, criticou o Chega por desviar atenções de problemas internos, enquanto Rui Rocha, da IL, exigiu mais transparência da parte do primeiro-ministro em relação à empresa familiar.

Cristina Rodrigues, do Chega, questionou a legitimidade da empresa de Montenegro, destacando a falta de informações sobre como a empresa opera. A deputada criticou a ausência de um site e e-mail oficial, levantando dúvidas sobre a captação de clientes e a relação do primeiro-ministro com os negócios.

A discussão em torno da moção de censura revela tensões políticas e a necessidade de maior transparência no Governo. O debate foi marcado por críticas mútuas, mas também por apelos à clarificação de questões envolvendo a empresa de Montenegro.