Durante o debate da moção de censura apresentada pelo Chega, Luís Montenegro afirmou que a detenção de participações em empresas imobiliárias não está diretamente ligada à lei dos solos. Segundo ele, a relação é a mesma para todos os deputados. O primeiro-ministro também destacou que tanto uma empresa como um deputado podem comprar e vender terrenos, sem que isso constitua um conflito de interesses. Para alterar a classificação de um terreno, é necessária a aprovação da Câmara e da Assembleia Municipal.
Montenegro enfatizou que a acusação de conflito de interesses não se sustenta, pois a atividade de deputados e empresas é regulada da mesma forma. Ele sublinhou que a situação concreta precisa de avaliação cuidadosa antes de se fazer tais afirmações, que podem ser infundadas.