No debate na Assembleia da República, a líder do PCP, Paula Santos, destacou a urgência de fixar profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e criticou o Governo por não apresentar soluções. Santos propôs a criação de um regime de dedicação exclusiva, com aumento salarial de 50%. O PS também apoiou a ideia, mas o PSD lembrou que o regime de dedicação exclusiva foi abolido em 2009 pelo seu partido. Por outro lado, o BE criticou a dedicação plena e defendeu a dedicação exclusiva, enquanto o Chega, IL, CDS-PP e PAN apresentaram diferentes visões sobre a questão.
A discussão sobre a fixação de profissionais de saúde é crucial, especialmente em tempos de crise no SNS. A proposta de um regime de dedicação exclusiva pode ser uma solução viável, mas é necessário um consenso entre os partidos para que se implemente uma medida eficaz e que realmente atraia e retenha médicos e enfermeiros.