A Assembleia da República discutiu hoje, a pedido do PCP, propostas para alargar o ‘período de nojo’ de três para cinco anos, visando novas sanções em caso de incumprimento. O deputado António Filipe mencionou o caso da ex-secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, como um exemplo da necessidade de reforçar a legislação. Apesar das preocupações, o PS anunciou voto contra e o PSD absteve-se, resultando no chumbo da proposta.
Durante o debate, diversos deputados expressaram opiniões divergentes. O PS defendeu que o atual período de três anos é equilibrado, enquanto o BE e o Livre apoiaram a proposta do PCP. O Chega criticou o voto contra como um apoio à corrupção, enquanto outros, como a IL e o CDS-PP, alertaram para o impacto negativo na vida profissional dos ex-governantes. O tema levanta questões sobre a relação entre o setor público e privado.