A proposta de Hugo Soares foi discutida em reunião da bancada do PSD, onde se afirmou que os projetos em questão não abordam a essência do aborto, mas sim alterações de prazos. O PSD comprometeu-se, durante a campanha eleitoral, a não alterar a lei do aborto nesta legislatura. O líder do partido, Luís Montenegro, reafirmou que o tema está ‘arrumado’ e não será objeto de intervenção. O PS, por sua vez, agendou um debate sobre o alargamento do prazo para interrupção voluntária da gravidez para 12 semanas.
Além do PS, outras forças políticas, como o PCP e o Bloco de Esquerda, também apresentaram propostas para discutir o aborto. A diversidade de iniciativas reflete a polarização das opiniões sobre este assunto sensível. A discussão no parlamento será crucial para definir a direção futura da legislação sobre a interrupção da gravidez em Portugal.