O líder do Chega, André Ventura, afirmou no parlamento que o seu partido não apoiará qualquer iniciativa de amnistia a reclusos, argumentando que isso aumentaria a insegurança. Ventura defendeu que as condenações judiciais não são injustas e que há possibilidade de recurso. Em contraste, o Bloco de Esquerda (BE) está a preparar um projeto de lei que visa amnistiar crimes de pequena criminalidade, excluindo crimes graves. O PCP também se mostrou aberto à discussão da amnistia, mas apenas para delitos menos graves.
A proposta de amnistia gera divisões acentuadas entre os partidos, refletindo diferentes visões sobre a justiça e a segurança pública. Enquanto alguns partidos defendem a clemência, outros veem a amnistia como uma ameaça à segurança coletiva. É vital que o debate se mantenha centrado na eficácia das políticas de justiça e na proteção dos direitos humanos.