No debate sobre a interrupção voluntária da gravidez (IVG), o PSD, representado por Andreia Neto, anunciou que votará contra as alterações propostas pelo PS e pela esquerda, defendendo a manutenção da lei atual, resultante do referendo de 2007. Neto questionou a falta de ação do PS durante os seus mandatos, enquanto a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, acusou o PSD de hipocrisia por não apoiar o direito à IVG. O Chega propôs um fundo de emergência social para apoiar mulheres com dificuldades.
A líder do BE, Mariana Mortágua, alertou para as limitações no acesso à IVG, que comprometem a saúde das mulheres, enquanto Paula Santos, do PCP, destacou as dificuldades decorrentes do desinvestimento no SNS. O CDS criticou a proposta de alargamento do prazo da IVG, considerando-a uma agenda ideológica. A falta de consenso entre os partidos evidencia as tensões em torno dos direitos reprodutivos em Portugal.