José Aguiar-Branco, em artigo no Público, analisa a recente controvérsia sobre a presença de bombeiros fardados na Assembleia da República. Inicialmente, o presidente do Parlamento decidiu impedir a sua assistente ao debate sobre valorização da carreira, uma decisão que foi revertida após críticas de vários partidos. Aguiar-Branco defende que a regra foi implementada para garantir um tratamento igual entre diferentes categorias profissionais e não por discriminação.
No seu artigo, Aguiar-Branco enfatiza a importância de manter regras que preservem a igualdade e a democracia no Parlamento. O ex-ministro alerta que, ao ceder a pedidos momentâneos, podemos abrir precedentes que desvirtuem a equidade no tratamento dos cidadãos. Ele destaca que a Assembleia da República deve ser um espaço onde todos têm lugar, mas que as regras são necessárias para evitar arbitrariedades.