Após 12 anos de reivindicações, 135 uniões de freguesias vão ser desagregadas, com base num projeto de lei aprovado por vários partidos. O grupo de trabalho no parlamento validou 124 pedidos, juntamente com 11 que conseguiram sanar as suas rejeições iniciais. No entanto, mais de 30 freguesias ficaram de fora, devido ao incumprimento de prazos e critérios exigidos. A reposição das autarquias terá lugar nas próximas autárquicas, exigindo a promulgação da lei pelo Presidente da República.
A desagregação das freguesias, após anos de contestações e promessas não cumpridas, representa um passo importante para a valorização da identidade local. A capacidade de as comunidades escolherem os seus representantes e organizarem os seus serviços é fundamental para a democracia e a eficácia da gestão pública.