O ano de 2024 trouxe um ‘cenário misto’ em que as democracias enfrentaram eleições competitivas, enquanto autocracias realizaram processos fraudulentos. Apesar da ausência de tentativas abertas de impedir a transferência de poder, a manipulação eleitoral foi generalizada, especialmente em países com instituições democráticas frágeis.
Organizações como a Freedom House destacam que em muitos países, os incumbentes utilizaram a repressão para eliminar a concorrência. Em 22 das 35 eleições observadas, adversários políticos foram excluídos através de violência e desqualificações.
Apesar das restrições, alguns regimes enfrentaram desafios. Na Venezuela, o governo de Nicolás Maduro recorreu à falsificação de resultados e detenções de opositores. A violência também afetou eleições em democracias, como na França e nos EUA. A luta pela liberdade e pela integridade das eleições continua, refletindo a resistência de dissidentes em contextos autoritários.
A situação das eleições em 2024 evidencia a fragilidade das democracias e a persistente luta pela liberdade. A manipulação e a violência continuam a ser obstáculos significativos, mas a resiliência dos cidadãos e das instituições democráticas é fundamental para enfrentar esses desafios.