Uma delegação de eurodeputados, incluindo a portuguesa Catarina Martins, foi impedida de desembarcar em Aaiun, capital do Saara Ocidental, e teve de regressar às ilhas Canárias. O avião da Royal Air Maroc, que partiu de Las Palmas, foi obrigado a voltar sem que a comitiva pudesse realizar a sua missão de observação sobre direitos humanos. Catarina Martins denunciou a situação nas redes sociais, afirmando que a ordem partiu de agentes marroquinos não identificados.
Os ministérios dos Negócios Estrangeiros de Portugal e Espanha pediram a Marrocos que trate os eurodeputados com ‘respeito e dignidade’. A situação levanta questões sobre a liberdade de movimento e os direitos humanos no território, especialmente após a anulação de acordos comerciais pela União Europeia que envolvem o Saara Ocidental.