No debate de urgência sobre o SNS, a secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, afirmou que o Governo não tinha conhecimento da acumulação de funções de António Gandra d’Almeida, que levou à sua demissão. O deputado do PS, João Paulo Correia, contestou esta declaração, revelando que, na nomeação de Gandra d’Almeida, constavam 32 referências curriculares, sem mencionar algumas funções. Segundo o PS, isso indica que o Governo sabia da acumulação ilegal de funções do ex-diretor do SNS.
A situação da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, é cada vez mais insustentável, com acusações de desinformação e tentativas do primeiro-ministro de desviar responsabilidades. O PS considera que a secretária de Estado mentiu ao país, aumentando a pressão sobre o Governo.