O Gabinete de Estudos da Iniciativa Liberal divulgou um documento que critica a recente decisão da Assembleia da República de reverter a união de 302 freguesias, aprovada por vários partidos, incluindo PSD e PS. A IL argumenta que este movimento visa restaurar a identidade local, mas pode resultar em mais burocracia e custos sem melhorias nos serviços. Estima-se que a criação das novas freguesias custará 30 milhões de euros anuais, um valor que poderia ser melhor utilizado em áreas como saúde e educação.
Embora a desagregação atenda a uma demanda legítima por proximidade administrativa, a IL alerta que o investimento poderá ser ineficiente, desviando recursos que poderiam melhorar serviços essenciais. O foco deve ser a resolução dos problemas reais das populações, não apenas a criação de estruturas administrativas.