A proposta de lei que visa reformar o acesso à formação de magistrados recebeu os votos a favor do PSD, IL e CDS-PP, com abstenções do PS, Chega, BE, PCP e Livre. O diploma será agora analisado na Comissão de Assuntos Constitucionais. O plenário rejeitou outros projetos de lei, incluindo um do Chega sobre formação em criminalidade e um do Livre que pretendia eliminar a taxa de candidatura ao CEJ. Durante o debate, a ministra da Justiça sublinhou a necessidade de manter a exigência no acesso à magistratura.
A proposta do Governo inclui mudanças significativas, como permitir que licenciados em Direito ingressem no CEJ com mestrado ou doutoramento parcial. Além disso, a eliminação de provas subjetivas foi criticada por vários partidos, mas a ministra defendeu a busca por avaliações mais objetivas. A criação de um novo polo do CEJ em Vila do Conde visa descentralizar a formação de magistrados, facilitando o acesso para candidatos do Norte do país.