Durante a Marcha pelo Fim da Violência contra as Mulheres em Lisboa, Mariana Mortágua destacou que a violência de género é o principal problema de segurança interna em Portugal, com números alarmantes de homicídios. A líder do Bloco de Esquerda defendeu a necessidade de mais recursos para a Justiça, especialmente para lidar com casos de reincidência que não são devidamente julgados. Ela propôs a criação de unidades especiais para acelerar investigações e garantir que as vítimas sejam protegidas.
Mortágua criticou ainda a perpetuação de preconceitos de género por parte de alguns juízes, que minimizam a gravidade da violência. Apontou a crise de habitação como um obstáculo à autonomia das mulheres em situações de violência e pediu um apoio estatal para facilitar a sua saída. A líder bloquista pediu também um financiamento estrutural para associações que apoiam vítimas, argumentando que a proteção das mulheres deve ser uma prioridade contínua.