Luís Marques Mendes exigiu que André Ventura, líder do Chega, apresente provas sobre um suposto acordo entre ele e o primeiro-ministro Luís Montenegro, para viabilizar o Orçamento do Estado de 2025. Mendes sublinhou que a credibilidade de ambos não se equipara, destacando que Montenegro cumpriu as suas promessas eleitorais, ao contrário de Ventura, que frequentemente muda de discurso. A polémica surgiu após Ventura afirmar que Montenegro lhe propôs um acordo que incluiria o Chega no Governo, o que Montenegro desmentiu.
Marques Mendes considerou o tema um ‘fait-diver’, sugerindo que Ventura está a tentar desviar atenções. Ele comparou a situação de Ventura com a de Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, ambos desconfortáveis com o Orçamento do Estado. Mendes criticou ainda as declarações de Montenegro sobre os jornalistas, afirmando que o primeiro-ministro se arrependeria e que a situação foi desnecessária, apesar de considerar o plano de comunicação do governo como corajoso.