A moção de censura apresentada pelo Chega, que visava o Governo liderado por António Costa, foi rejeitada na Assembleia da República. PSD, CDS-PP, PS, IL, BE, Livre e PAN votaram contra, enquanto o deputado não inscrito Miguel Arruda, ex-Chega, votou a favor. A proposta, que pedia o fim de um Governo acusado de falta de integridade, centrava-se na situação de uma empresa associada a Luís Montenegro, ex-sócio do líder do PSD.
Durante o debate, os partidos criticaram o Chega por tentar desviar a atenção das controvérsias que têm afetado o seu grupo. As intervenções refletem a crescente tensão política e a busca de cada partido em proteger a sua imagem pública. A moção de censura não conseguiu obter o apoio necessário, demonstrando a fragilidade das intenções do Chega.
Esta rejeição evidencia a complexidade do atual cenário político em Portugal, onde as alianças e desavenças entre partidos moldam o futuro da governação. O debate sobre a integridade e a ética na política continua a ser um tema central, com os partidos a tentarem distanciar-se de suspeitas e polémicas que afetam a sua credibilidade.
A rejeição da moção de censura pelo parlamento revela a falta de consenso entre os partidos e a dificuldade do Chega em ganhar apoio em questões que envolvem a integridade dos seus adversários. Enquanto a política continua a ser marcada por acusações mútuas, é fundamental que os partidos se concentrem em propostas construtivas que beneficiem os cidadãos.