O movimento Porta a Porta critica o programa Construir Portugal, afirmando que as medidas em vigor favorecem a especulação imobiliária. Em Lisboa, após a entrega de uma petição, o porta-voz André Escoval apresentou propostas como a regulação das rendas e a limitação das prestações do crédito à habitação a 35% dos rendimentos familiares. O grupo defende que as casas devolutas devem ser mobilizadas para a oferta pública e pede o fim dos despejos, considerando a atual situação uma calamidade pública.
Escoval argumentou que a solução para a crise habitacional não está na oferta privada, mas sim em políticas públicas que equilibrem o direito à propriedade com a função social da habitação. O movimento apela a uma maior intervenção do Governo e da Assembleia da República para enfrentar este problema estrutural.