Nomeação de Hélder Rosalino gera polémica

O Governo nomeou Hélder Rosalino, ex-administrador do Banco de Portugal, como secretário-geral, a partir de 1 de janeiro de 2025. A medida faz parte da reforma da Administração Pública, que prevê a extinção de várias entidades e uma redução de 25% nos cargos diretivos, resultando numa poupança de 4,1 milhões de euros anuais. Contudo, Rosalino irá receber uma remuneração de cerca de 15 mil euros por mês, o que suscitou críticas e reações dos partidos políticos.

A nomeação de Hélder Rosalino levanta questões sobre a transparência e a ética no serviço público, especialmente quando a remuneração é superior à do próprio Primeiro-Ministro. É imperativo que o Parlamento intervenha nesta questão, para garantir responsabilidade na gestão dos recursos do Estado.