No primeiro dia de votações do Orçamento do Estado para 2025, a medida do novo IRS Jovem foi aprovada com a abstenção do PS e do Chega, e votos favoráveis do PSD, CDS-PP e IL. O PCP, Bloco de Esquerda e Livre votaram contra, embora o Livre tenha apoiado um ponto da proposta. O PAN também aprovou a maioria da medida, rejeitando apenas um ponto.
Este novo modelo irá entrar em vigor em janeiro, alargando o benefício de cinco para dez anos e abrangendo todos os trabalhadores até aos 35 anos, independentemente da sua formação académica. A medida prevê isenções progressivas sobre o rendimento, começando com 100% no primeiro ano.
As isenções variam nos anos seguintes, com 75% do rendimento isento do 2.º ao 4.º ano, 50% do 5.º ao 7.º ano e 25% do 8.º ao 10.º ano. O limite de rendimento que pode beneficiar da isenção permanece fixado em 55 Indexantes de Apoios Sociais, cerca de 28 mil euros anuais, traçando um novo perfil para a juventude no mercado de trabalho.
A aprovação do novo IRS Jovem representa um passo significativo para apoiar os trabalhadores mais jovens e estimular a sua entrada no mercado de trabalho. Contudo, resta saber se as isenções e o alargamento do período de benefício serão suficientes para garantir a sustentabilidade financeira desses jovens a longo prazo.