Durante uma ação no Seixal, Paulo Raimundo, líder do PCP, defendeu a necessidade urgente de aumentar salários e valorizar as carreiras profissionais, especialmente na saúde. A falta de profissionais nesta área é crítica e as soluções não passam pela demissão da ministra da Saúde, mas sim por uma mudança na política governamental, afirmou. Ele sublinhou que a responsabilidade é do Governo e que a transferência de verbas para o setor privado não resolve os problemas do SNS.
A situação atual do INEM, marcada por atrasos que resultaram em mortes, demonstra a gravidade da crise. A greve dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar e a suspensão da paralisação após um protocolo com o Ministério da Saúde mostram a luta por melhores condições. Paulo Raimundo apelou à mobilização dos trabalhadores e à participação em manifestações, frisando que a campanha do PCP visa abordar questões essenciais como salários, pensões e acesso a serviços básicos.