Durante uma visita à CURPI em Loures, Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, denunciou o ‘escândalo’ da decisão do Tribunal da Relação de Lisboa que isentou bancos de uma multa de 225 milhões de euros. Ele afirmou que essa quantia representa apenas 15 dias de lucros da banca, que continua a explorar os cidadãos com taxas e comissões excessivas. Para Raimundo, o governo, apoiado por partidos como o Chega, prioriza os interesses económicos em detrimento das necessidades dos reformados e pensionistas.
Raimundo defendeu que a experiência dos reformados é crucial para a política, apelando à sua mobilização e à necessidade de uma mudança que beneficie a maioria da população. Ele também comentou a recente queda de Portugal no Índice de Perceção da Corrupção, considerando que a corrupção está profundamente enraizada, especialmente em grandes negócios, como os relacionados com a Vinci e o aeroporto.