Durante uma reunião no parlamento sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), Paulo Raimundo, líder do PCP, elogiou a legalização do aborto como uma conquista das mulheres, mas alertou para o desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Segundo Raimundo, as condições para a implementação da lei são insuficientes devido à falta de recursos e ao surgimento de hospitais que se declaram objetores de consciência. Ele enfatizou que o Estado deve garantir o acesso ao aborto e criticou as dificuldades impostas aos cidadãos.
Raimundo destacou que a vitória do ‘sim’ no referendo de 2007 não foi apenas uma questão moral, mas uma afirmação dos direitos das mulheres. Ele reafirmou que a lei portuguesa é progressista, apesar de um retrocesso nas mentalidades. O líder do PCP assegurou que não vão ceder diante daqueles que tentam dificultar o cumprimento da legislação e que a luta pela defesa dos direitos reprodutivos das mulheres é uma prioridade.