Paulo Raimundo, eleito secretário-geral do PCP em novembro de 2022, tem enfrentado um período difícil para o partido, que registou resultados eleitorais negativos. Nas legislativas de março de 2024, a CDU obteve apenas 3,17%, o pior resultado da sua história. Apesar disso, Raimundo defende a relevância do PCP, destacando a sua ‘capacidade de resistência’ numa fase de ‘hostilidade’ política. Desde então, tem criticado a governação do PSD/CDS, apelando a uma ‘rutura’ com as atuais políticas.
Raimundo rejeita a ideia de que o PCP está a caminho do desaparecimento, prometendo uma oposição firme às políticas do governo e destacando a necessidade de uma alternativa política. A sua postura de distanciamento em relação ao PS e a recusa em coligações são evidentes, especialmente com o foco em uma candidatura própria para Lisboa nas autárquicas de 2025.