O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou a ilibação do ex-ministro das Finanças, Fernando Medina, no caso Tutti Frutti, uma boa notícia. No entanto, lamentou a demora de oito a nove anos para arquivar o processo, ressaltando que isso afeta a vida das pessoas e a democracia. Pedro Nuno fez estas declarações após visitar a ala pediátrica do IPO em Lisboa, onde defendeu a necessidade de processos judiciais mais céleres.
Questionado sobre a possível candidatura de Medina nas eleições presidenciais, o líder do PS evitou comentar, enfatizando a unidade do partido, embora reconheça a diversidade de opiniões. O caso Tutti Frutti envolve 60 arguidos acusados de crimes como corrupção e tráfico de influência, mas Medina não foi incluído nas acusações, pois não se provou que tivesse agido para beneficiar outros.
A operação, que começou em 2018, investiga alegados favorecimentos a militantes do PS e do PSD, através de contratos públicos. O Ministério Público apura suspeitas de corrupção passiva e financiamento proibido, com personalidades como o presidente da Junta de Freguesia da Estrela e um deputado do PSD entre os arguidos.
A lentidão da Justiça é uma questão preocupante que merece reflexão. A demora em processos judiciais pode prejudicar a reputação e a vida das pessoas envolvidas, tornando urgente a necessidade de reformas que agilizem a justiça.