A escolha de Hélder Rosalino, ex-administrador do Banco de Portugal, para secretário-geral do Governo, gerou controvérsia devido ao seu salário de 15 mil euros mensais. O Governo anunciou que a nova Secretaria-Geral começa a 1 de janeiro de 2025, com cortes significativos na administração pública. Contudo, Rosalino manifestou a sua ‘indisponibilidade’ para assumir o cargo após a divulgação do seu vencimento, que já estava a suscitar críticas.
Vários partidos, incluindo o PS, Chega e PAN, exigem esclarecimentos sobre a nomeação e a remuneração atribuída. O PS vai pedir a apreciação parlamentar da nova legislação que permitiu este salário, enquanto o Chega apela a uma revisão da escolha de Rosalino. O Bloco de Esquerda também se opõe veementemente, considerando a nomeação uma ofensa, dado o contexto de austeridade.