O Parlamento debateu projetos do Bloco de Esquerda (BE) e do PCP sobre a atualização de pensões, mas ambos foram chumbados. O BE propôs a retroatividade das atualizações para 2022 e 2023, enquanto o PCP queria que a medida fosse aplicada desde 2019. O Governo já aprovou uma nova regra que garante a atualização das pensões no ano seguinte à sua atribuição, mas apenas para reformas a partir de 2024. Os projetos do Livre e do PAN foram aprovados, mas o do Chega sobre o Complemento Solidário para Idosos foi rejeitado.
A rejeição dos projetos do BE e do PCP levanta questões sobre a proteção dos reformados face à inflação. A nova regra do Governo, embora beneficie as pensões futuras, não resolve os problemas de quem se reformou em anos de alta inflação. O debate aceso no Parlamento reflete a tensão entre os partidos sobre a necessidade de garantir direitos dos pensionistas.