O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, anunciou que o partido se irá abster na votação do orçamento, prevendo que, se aprovado, o Governo PSD/CDS-PP tenha um fôlego extra de mais de um ano. A situação política é complexa, com a possibilidade de eleições antecipadas a depender do novo Presidente da República em 2026.
Entretanto, o Congresso do PSD em Braga será o primeiro com o partido no Governo em uma década. Luís Montenegro, reeleito, terá a missão de traçar estratégias para os desafios eleitorais futuros, incluindo as autárquicas de 2025 e a presidência em 2026.
A dinâmica interna do PSD também está em foco, com dúvidas sobre as mudanças que Montenegro poderá implementar, já que muitos líderes atuais são ministros. Listas alternativas começam a ser preparadas para o Conselho Nacional, enquanto a votação de retificações estatutárias se avizinha.
As movimentações no PS e no PSD revelam a instabilidade política atual, onde cada partido tenta posicionar-se para um futuro incerto. A abstenção do PS pode ser vista como uma estratégia para garantir a sua relevância, enquanto o PSD precisa de se reinventar para os desafios que se aproximam.