Nuno Araújo, presidente da distrital do PS do Porto, questionou a recente decisão do Governo, apontando falta de transparência e instabilidade na gestão hospitalar. A situação agrava-se com a nomeação de autarcas impedidos de se recandidatar e o elevado custo em indemnizações devido a contratos interrompidos. Araújo defende que essas indemnizações, que podem ser muito elevadas, são um fardo desnecessário para os cidadãos, considerando que os administradores tinham contratos válidos.
O líder do PS critica ainda a utilização da saúde pública para acomodar interesses partidários, afirmando que a escolha de dirigentes deve basear-se na competência técnica e não em necessidades políticas. No novo conselho de administração da ULS do Tâmega e Sousa, José Luís Gaspar foi nomeado presidente, acompanhado por outros vogais. Para a ULS de Gaia-Espinho, também foram feitas novas nomeações, todas com mandatos de três anos.