Na conferência de líderes parlamentares, ficou decidido que no dia 10 de janeiro o PS agendará a discussão sobre a interrupção voluntária da gravidez (IVG). A proposta do PS pretende alargar o prazo para a IVG de 10 para 12 semanas, garantindo também que a objeção de consciência não dificulte o acesso ao aborto. O Bloco de Esquerda (BE) avança com uma proposta similar, propondo um prazo de 14 semanas e eliminando o período de reflexão.
Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, defende que a regulamentação da objeção de consciência e o debate sobre o alargamento do prazo são essenciais para garantir os direitos das mulheres. Para ela, é fundamental assegurar que todas as mulheres tenham o direito de dispor livremente do seu corpo, independentemente das suas condições sociais.