Na conferência da ERC, José Pedro Aguiar-Branco destacou a importância da regulação mediática, defendendo que o legislador deve agir para proteger a liberdade de informação. No entanto, frisou que o futuro do jornalismo depende mais da capacidade dos órgãos de comunicação e dos jornalistas em criar conteúdos robustos do que da intervenção do regulador. A regulação, segundo ele, deve ser moderada, evitando excessos que possam comprometer a liberdade de expressão.
O presidente da Assembleia da República comparou a regulação ao sal, devendo ser aplicada na medida certa. Ele sublinhou que a história do jornalismo é marcada por reportagens que fazem a diferença, e que um excesso de regulação poderia prejudicar a qualidade do trabalho jornalístico. A liberdade de informar e ser informado deve ser sempre prioridade, especialmente em tempos de digitalização e IA.