A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, apresentou uma proposta de resolução sobre o PNEC2030, destacando a sua importância para a transição energética em Portugal e o cumprimento das obrigações europeias. A revisão, que recebeu quase 200 contribuições, inclui a meta de reduzir em 55% as emissões de gases com efeito de estufa até 2030 e aumentar a participação das energias renováveis no consumo final de energia para 51%. Este plano visa a neutralidade climática até 2045.
No debate, diversas críticas surgiram sobre a ambição do PNEC2030. Enquanto alguns deputados consideraram a proposta insuficiente, outros defenderam a necessidade de uma aposta mais séria em energias alternativas, incluindo a energia nuclear. Projetos de lei do Bloco de Esquerda e do Livre, que propunham alterações e novas iniciativas, foram chumbados, refletindo a polarização política em torno das estratégias de descarbonização.