A Assembleia Legislativa da Madeira decidiu suspender as reuniões plenárias programadas para esta semana, após proposta do PSD. A decisão aguarda a reunião de Marcelo Rebelo de Sousa com os partidos, marcada para terça-feira, sobre a recente queda do Governo Regional, liderado por Miguel Albuquerque. A moção de censura aprovada em dezembro, pela oposição, resultou na demissão do executivo, que permanecerá em funções até à posse de um novo governo.
Após a demissão, os partidos manifestaram a necessidade de eleições antecipadas, sendo o 9 de março a data mais provável, conforme o representante da República. A suspensão dos plenários teve o apoio do PSD, Chega, CDS-PP e PAN, enquanto PS, IL e JPP votaram contra. A proposta de revisão da Lei Eleitoral da Madeira será debatida na Assembleia da República na próxima terça-feira.
José Manuel Rodrigues, presidente da Assembleia Legislativa, destacou que a revisão inclui medidas como a paridade e o voto em mobilidade. Se aprovada, a nova lei será aplicada nas próximas eleições. O cenário político na Madeira continua incerto, com os partidos a pressionar por uma solução governativa e uma nova consulta eleitoral o mais rapidamente possível.
A suspensão das reuniões plenárias reflete a instabilidade política na Madeira, uma situação que exige atenção e uma resolução célere. A revisão da Lei Eleitoral é um passo positivo, mas a prioridade deve ser a formação de um novo governo que represente a vontade do eleitorado.