Mario Hernández Ramos, professor de Direito Constitucional, alerta que a Inteligência Artificial (IA) está a afetar direitos fundamentais, destacando a proteção de dados pessoais, a não discriminação e a justiça. Segundo ele, a legislação atual não acompanha os avanços da IA, que pode reproduzir preconceitos humanos. Além disso, a manipulação de processos eleitorais é uma preocupação crescente, exigindo regulação e educação para mitigar riscos. O Conselho da Europa já adotou um tratado que visa proteger direitos humanos na era da IA.
A crescente influência da IA na sociedade exige uma regulação cuidadosa e proativa. A proteção de direitos fundamentais não pode ser negligenciada, especialmente em áreas sensíveis como a justiça e os processos eleitorais. A educação e a verificação de conteúdos nas redes sociais são cruciais para enfrentar esses desafios.