Investigadores do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA reanalisaram dados da Voyager 2, lançada em 1977, que sobrevoou Úrano em 1986. A equipe constatou que a magnetosfera do planeta, observada durante o sobrevoo, estava comprimida devido a um intenso evento de vento solar, o que limita a nossa compreensão do sistema de Úrano. Este fenómeno é considerado raro, ocorrendo em menos de 5% do tempo.
Os autores do estudo sugerem que, se a sonda tivesse chegado apenas alguns dias antes, teria encontrado características mais típicas da magnetosfera de planetas gigantes. Isso levanta questões sobre a interpretação das medições e destaca a necessidade de mais investigações para entender melhor a natureza de Úrano.