Uma nova ferramenta, baseada em questionários de autoavaliação, mede a competência digital em três indicadores: capacidade, atitude e conhecimento. Os resultados são analisados por género e setor profissional, permitindo identificar pontos fortes e áreas de melhoria. O estudo, publicado na revista Feminismo/s, revela que as mulheres profissionais apresentam uma ligeira vantagem nas competências digitais em comparação com os homens. Esta diferença é notável, dado que fora do ambiente de trabalho a situação é inversa.
A autora Sònia Sánchez-Canut destaca que a desigualdade de género na tecnologia se inicia na infância, com estereótipos que afetam a autoconfiança das meninas. A falta de modelos femininos e a segregação de papéis nos ambientes STEM contribuem para a desvantagem das mulheres. A nova ferramenta da URV promete ajudar as organizações a criar programas de formação personalizados, promovendo um desenvolvimento mais equitativo na sociedade digital.