A crescente utilização de inteligência artificial e soluções em cloud exige supercomputadores mais potentes. Rui Maranhão alerta que os custos são elevados, mas um supercomputador em Portugal seria um símbolo de inovação. Ele defende que a Europa deve investir em tecnologia para evitar dependências, especialmente dos EUA e da China, e não ficar para trás na corrida tecnológica.
Atualmente, há supercomputadores na Europa, como o MareNostrum5 em Barcelona, mas Rui Maranhão afirma que é necessário mais investimento conjunto. Ele destaca que a União Europeia deve competir com as potências tecnológicas e que ainda há espaço para avanços, especialmente na computação quântica.
O professor enfatiza a urgência de preparar a Europa para inovações como veículos autónomos, frisando a falta de legislação em Portugal. Para ele, a criação de um ministério focado no digital é essencial para enfrentar as mudanças iminentes, aceleradas pela pandemia, e para repensar a relação da sociedade com a tecnologia.
A criação de um supercomputador em Portugal seria um passo importante para a inovação e para o posicionamento da Europa na corrida tecnológica. Sem investimentos, o risco de dependência de potências estrangeiras aumenta, o que pode prejudicar o desenvolvimento do setor digital no continente. A falta de legislação e de uma estratégia digital clara em Portugal é uma preocupação que deve ser abordada urgentemente.