Lançada em agosto de 2018, a sonda Parker está a realizar uma missão de sete anos para estudar o Sol e desvendar os mistérios das tempestades solares. Hoje, a sonda estará a 6,2 milhões de quilómetros da superfície solar, uma aproximação recorde. Este evento, conhecido como periélio, irá permitir à equipe da NASA coletar dados sobre a atmosfera do Sol, embora percam o contato direto durante a aproximação.
A Parker viajará a cerca de 690.000 km/h, suportando temperaturas extremas de até 930 graus Celsius. Apesar das condições hostis, os instrumentos da sonda manter-se-ão a cerca de 29°C. Um dos principais objetivos é investigar por que a coroa solar é 200 vezes mais quente que a superfície do Sol. Os dados iniciais já mostraram a caoticidade da atmosfera solar em 2019.
Esta é a primeira de três passagens próximas do Sol, com as próximas datadas para março e junho de 2025. O cientista Arik Posner destacou a audácia da missão, prometendo que as primeiras atualizações científicas chegarão nas próximas semanas. A expectativa é que esta missão traga um entendimento mais profundo sobre o funcionamento da estrela que ilumina o nosso planeta.
A missão da sonda Parker é um marco na exploração solar, oferecendo uma oportunidade única para desvendar mistérios que afetam diretamente as nossas vidas, como as tempestades solares. Os avanços tecnológicos que possibilitam esta exploração são impressionantes e o potencial para novas descobertas é enorme.